27 February, 2006

Fazendo filmes, Sidney Lumet

Artemídia ROCCO
Rio de Janeiro. 1998.Posted by Picasa


Embora Katharine Hepburn tivesse feito grandes papéis, nada poderia se comparar a Mary Tyrone (Longa Jornada Noite Adentro) em complexidade psicológica, exigência física e emocional e dimensão trágica. Durante os três primeiros dias de ensaio eu não disse coisas alguma a ela sobre a personagem de Mary Tyrone. Conversei muito com Jason, que fizera seu papel antes, com Ralph e Dean e naturalmente falamos da peça. Quando acabamos a leitura geral no terceiro dia, houve uma longa pausa. E então, do canto da mesa onde Kate estava, uma voz fraquinha disse: "Socorro!"

A partir daí o trabalho foi emocionante. Ela perguntava, falava, queixava-se, tentava, fracassava, acertava. Construía aquela personagem pedra a pedra. Faltava ainda alguma coisa à interpretação no final da segunda semana. Há um momento no roteiro em que seu filho mais novo, tentando romper o atordoamento em que a deixava a morfina, diz a ela aos gritos que ele está morrendo. Eu disse: "Kate, eu gostaria que você lhe aplicasse um tapa com toda a força possível." Ela começou a dizer que não podia fazer aquilo, mas a frase foi morrendo em sua boca. Pensou nisso durante uns trinta segundos depois disse: "Vamos tentar." E bateu nele. Olhou para a cara chocada de Dean e seus ombros começaram a tremer. Afundou-se na prostração amedrontada que era um aspecto tão importante de Mary Tyrone. A visão daquela Hepburn colossal em tal estado era a personificação da representação trágica. Quando os gregos diziam que a tragédia é para a realeza, estavam apenas dizendo que a tragédia era para gigantes. Não houve mais represamento. Kate estava em ascensão.

Fazendo filmes, Sidney Lumet, p. 70
O poder do mito, Joseph Campbell Posted by Picasa

13 February, 2006

DJALMA LIMONGI BATISTA - Coleção Aplauso

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APLAUSOS

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DJALMA LIMONGI BATISTA - Coleção Aplauso

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O homem fez e faz cinema. Dispensa comentários, certo?!
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O posfácio traz um texto que eu (Eduardo) escrevi num cartão de anti-Natal.
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Para mim, um grande orgulho.

Alegorias do subdesenvolvimento (Cinema Novo, Tropicalismo, Cinema Marginal), de Ismail Xavier

Uma investigação arguta sobre o melhor e o pior do cinema brasileiro Posted by Picasa

Da criação ao roteiro, Doc Comparato

Falem mal mas falem de mim (e basta de lambança) Posted by Picasa

SYGKHRONOS - a formação da poética musical do cinema, de Ney Carrasco

Os gregos que me perdoem, mas to título é horrivel,"impronunciavel". O autor é um renomado (sic) professor de cinema (ECA-USP?). Aqui ele trata da "música" para cinema desde os primórdios, desde o que se convencionou chamar "cinema mudo", hoje "cinema silencioso" mas que vinha sempre acompanhado de uma boa pianola, e indicações gerais dos movimentos que deveriam acompanhar as exibições.
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A linguagem é pouco apetecível, mas traz ótimas analises que permite entender a importância (fundamental) do som para construção de novos sentidos às imagens em movimento. Ele trata longamente de filmes como E o vento levou, os primeiros filmes sonoros e alguns contemporaneos.
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Ah, a análise dos filmes de Alfred Hitchcok ja pagam o livro, que traz alguns fragmentos de partituras. Posted by Picasa

Videologias, Eugênio Bucci e Maria Rita Kehl

Um livro de reflexão sobre televisao e mídia. A escola também é de cinema e "video" (em seus variados aspectos), por isso deve interessar ao grupo. O título já anuncia o foco: a ideologia por trás das imagens veiculadas na mídia (globalização, mercantilização da informação, maninulação, e muitos outros ãos). Quanto à pertinência das análises, algumas conclusões devem ser relativizadas, mas a maior parte se salva pela inteligencia dos autores.
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Este é para quem assistiu aos programas da TV Cultura com o Eugênio Bucci e seu insólito sotaque "caipira". Posted by Picasa

D. W. Griffith, Ismail Xavier

Pequenininho sobre D.W. Griffith, que Ismail desdenha com a graçaa e talento que só sujeito possui. Vale, claro. Posted by Picasa

Num piscar de olhos, de Walter Murch

O livro quem me emprestou foi o Marcos "Zahoz". Eu, particularmente, acho um livro maravilhoso que vai bem além dos aspectos da edição.
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Sobre a direção de atores
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Sobre a importância dos cortes precisos
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Sobre filmes como Apocalipse now, O paciente inglês e A insustentável leveza do ser (Walter Murch editou estes filmes)
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Técnicas de Edição para cinema e vídeo (História, teoria e prática), de Ken Dancyger

(contracapa) Posted by Picasa

Ninguém é perfeito - Billy Wilder - uma biografia pessoal

Ninguém é perfeito, mas em termos de direção, Billy Wilder faz a máxima soar mentirosa . Posted by Picasa

Técnicas de Edição para cinema e vídeo (História, teoria e prática), de Ken Dancyger

Um livro para roteirista, diretores, fotografos, montadores, produtores, atores. Posted by Picasa

Como contar um conto (oficina de roteiro Escola Internacional de Cinema e Televisão de San Antonio de los Baños) - Gabriel García Márquez

De repente, faz-se necessária uma segunda opinião sobre o que é importante para um roteiro Posted by Picasa

Obras escolhidas (magia e técnica, arte e política), Walter Benjamin

Neste livro há um ensaio com o título "A obra de arte na era de sua reprodutibilidade técnica" - que trata de cinema e que é simplesmente fundamental para qualquer reflexão do significado desta arte para sociedade contemporânea, e o estrago e as contribuições que trouxe para o nosso modo de ser. Aconselho mesmo a ler o livro todo, obra-prima do pensador Walter Benjamin Posted by Picasa

Cinema em azul, branco e vermelho (A trilogia de Kieslowski) de Andrea França.

Absolutamente revelador, apesar da linguagem acadêmica, dura, reiterada. Muitos achados maravilhosos. Texto entreameado de entrevistas com Kieslowski, atores e colaboradores. Posted by Picasa

08 February, 2006

Reflexões sobre a montagem cinematográfica, de Eduardo Leone

Um livro extraordinário sobre montagem e sobre o cinema (do antigo ao contemporâneo), sempre com observações brilhantes sobre os mais diversos aspectos. Faz uma análise excelente sobre gêneros e diferentes formas de montagem. Os exemplos são tirados dos grandes clássicos do cinema. Traz também um olhar muito amoroso sobre o cinema brasileiro. Posted by Picasa

07 February, 2006

Videoclipe - REM - Imitacao da vida Posted by Picasa
Videoclipe - REM - Imitacao da vida Posted by Picasa
Videoclipe - REM - Imitacao da vida Posted by Picasa
Videoclipe - REM - Imitacao da vida Posted by Picasa
Videoclipe - REM - Imitacao da vida Posted by Picasa
Videoclipe - REM - Imitacao da vida Posted by Picasa
Videoclipe - REM - Imitacao da vida Posted by Picasa
Videoclipe - REM - Imitacao da vida Posted by Picasa