26 July, 2011

CINEMA: SÍNTESES E MULTIPLICIDADES no abc

A Escola Livre de Cinema e Vídeo, em parceria com o SESC Santo André, realiza...


CINEMA: SÍNTESES E MULTIPLICIDADES no abc

em comemoração aos 10 anos de ELCV – Escola Livre de Cinema e Vídeo, que integra a 22ª Mostra de Vídeo de Santo André. 



01 de AGOSTO – segunda – 19h30

LOCAL: Auditório Heleni Guariba


Curtas produzidos pelos alunos do Núcleo de Formação da Escola Livre de Cinema e Vídeo – Turma-5:


VAGALUMES
(ficção / 10’ / 2011 / ELCV Santo André / classificação: 12 anos)

Cristiano ingressa em um seminário para se dedicar aos estudos religiosos. Lá conhece Fernando, um outro estudante. Os dois desenvolvem uma relação íntima e enfrentam os conflitos da situação.

direção e roteiro: Paulo Oliveira Junior / produção: Isabela Monteiro Kayo / direção de fotografia: Juliano Angelin / direção de Arte: Rodrigo Didds e Lilian Gish / som direto: Suelen Castro e Bruno Amorim / direção de elenco: Gilberto Xis – S’an Sant’Ana / edição: Suelen Castro e Bruno Amorim / ass. de direção: Rafael Batalhão / assistentes de produção: Sabrina Rauseo – Wellington Darwin / assistentes de arte: Suely Durden / ass. de fotografia: Jamile Tasso / locação: Alex Mountfort / elenco: Luis Felipe Nascimento – Yuri Martins – Odilson Pires – Rafael Batalhão.



QUANDO AS PARALELAS SE ENCONTRAM?
(ficção / 8’ / 2011 / ELCV Santo André / classificação: 12 anos)

Jonas passa a maior parte do seu tempo na internet, envolvido com jogos virtuais e isolado do mundo. Débora, sua namorada, tenta tirá-lo desse universo tecnológico que impede um relacionamento real.

direção: Anderson Demário / produção: S’an Sant’Ana / direção de fotografia: Diego 46 / direção de arte: Lucila Maia / som direto: Eduardo Gabriel Alves – Anderson Xavier – Júlio César Versolato / roteiro: Cleyton Viana /edição e montagem: Rogério Pellilli – Anderson Demário – Cleyton Viana / edição de som: Eduardo Gabriel Alves / ass. de direção: Andrews Nascimento e Gilmar Saints / assistentes de produção: Andrews Nascimento e Paulo Lapinski / ass. de arte: Diego 46 / ass. de fotografia: Andréia Justino / preparação de elenco: S’an Sant’Ana – Anderson Demário – Cleyton Viana de Lima / elenco: Juliana de Paula Teodoro – Bruno Zamara Porto – Lucila Maia.


Bate-papo com Luís Alberto de Abreu:
Por que fazer cinema no grande abc?

Luis Alberto de Abreu , dramaturgo e roteirista, em seus 28 anos de carreira já conta com mais de 40 peças teatrais – escritas e adaptadas. Ao lado da diretora Eliane Caffé, roteirizou os premiados longas: “Kenoma”, “Narradores de Javé”, “O Sol do Meio Dia”. Roteirizou as minisséries “Hoje é Dia de Maria”, “A Pedra do Reino”. Luís Alberto de Abreu escreveu a minuta de criação da ELCV – Escola Livre de Cinema e Vídeo de Santo André.


02 de AGOSTO – terça – 18h30
LOCAL: Teatro do Sesc Santo André


O FILME QUE EU FIZ PARA NÃO ESQUECER
(documentário / 3’ 22’’ / 2011 / SP / Brasil / classificação: livre)
direção: Renato C. Gaiarsa

Durante uma viagem ao Uruguai, ele filmou sua namorada. Depois que se separaram, filmou o apartamento vazio onde os dois moravam. Como resultado, fragmentos da memória de um romance. (16º É Tudo Verdade – Festival Internacional de Documentários – Brasil / 39º Festival Internacional de Cine de Huesca – Espanha / DC Shorts 2011 [Washington – EUA] – competição oficial de curtas).


BATE PAPO COM REALIZADORES DO GRANDE ABC:
CINEMA A CUSTO ZERO, POR QUE FAZER?

Realizadores convidados para lançarem reflexões: Diaulas Ulisses, Edson Costa, Thiago Fernandes, Rubens Nê Viana e Renato C. Gaiarsa.

Diaulas Ullysses – é videomaker, diretor, radialista, produtor, ator e professor de audiovisual. Coordenador do Cine Eldorado de Diadema. Atuou em filmes como: “A Grande Noitada”, “Garotas do ABC”, “Bocage – o Triunfo do Amor”.

Edson Costa – ator, produtor e diretor. Estudou na ELCV – Escola Livre de Cinema e Vídeo. Em 2010, foi coordenador da Oficina de documentário sócio-ambiental no Jardim Keralux, zona leste de São Paulo. É integrante da Corja Filmes.

Thiago Fernandes – Orientador de atividades do Ponto de Cultura – Comunidade Audiovisual. É fotógrafo documentarista da AVD – Artes Visuais Diadema. Integra o grupo de ações cinematográficas Pitan Filmes. Realiza ações no Cineclube Cinema Digital.

Rubens Nê Viana – Formado pela ELCV – Escola Livre de Cinema e Vídeo. Ganhador do Festival do minuto 2009 com o curta de ficção “A menina e o Defunto”. Integrante da produtora (R)existência Filmes.

Renato C. Gaiarsa – Pós-graduação em análise de TV, cinema e vídeo. Integrou a mesa-redonda “A Produção Baiana de Vídeo: vencedores do XIV Gramado Cine Vídeo” em Outubro de 2006, pela IX Semana de Mobilização Científica – SEMOC.


02 de agosto – terça – 20h
LOCAL: Teatro do Sesc Santo André


MOSTRA RETROSPECTIVA DE TRABALHOS PRODUZIDOS POR ALUNOS DA ESCOLA LIVRE DE CINEMA E VÍDEO


ENTRE AS FOLHAS E AS ÁRVORES – (Núcleo Primeiro Foco)
(ficção / 8’ 45’’ / 2010 / classificação: livre)
orientadores: Alex Moletta – Simone Alessandra.


PUNK S.A. – (Núcleo Santo André Documenta)
(ficção / 20’30’’/ 2010 / classificação: 10 anos)

realizadores: Tina Curtis – Rafael Batalhão – Ary Neto – Aline Pegorin / orientação: Bruno Carneiro.


A ÚLTIMA COMPOSIÇÃO – (turma-1)
(ficção / 18’ / 2002 / classificação: 12 anos)
direção: João Emerson


O CRIME DO PATO BRANCO – (turma –2)
(ficção / 15’ 40’’ / 2006-2007 / classificação: 10 anos)
direção: Flávio Dias

ÓPERA DE ARAME – (turma – 3)
(ficção / 4’ 10’’ / 2008 / classificação: 10 anos)
direção: Edson Costa


O POÇO E O TEMPO – (turma – 4)
(ficção / 6’ / 2009 / classificação: 10 anos)
direção: Rodrigo Kabral


3TENTO – (turma – 4)
(ficção / 4’ 19’’ / 2010 / classificação: 12 anos)
direção e roteiro: Bruno Reinoldes


SOB PRESSÃO – (turma –5)
(ficção / 3’ 55’’ / 2010 / classificação: livre)
Direção: Cristiane Rafael dos Santos Gelain.


GÓRGONAS – (turma –5)
(ficção / 2’ / 2010 / classificação: livre)
direção: Wellington Darwin


TUTTI MARIA (COSCO COIFA)*
(ficção / 20’ / 2010 / classificação: 14 anos)
direção e roteiro: André Brazinéis



03 e 04 de agosto – quarta e quinta – 19h30
LOCAL: Auditório Heleni Guariba

WORKSHOP: LEIS DE INCENTIVO PARA O AUDIOVISUAL

Necessário realizar inscrição, enviando de carta de interesse e breve currículo para o email: cinemaevideo@santoandre.sp​.gov.br / 80 vagas.

ORIENTAÇÃO: José Mauricio Fittipaldi – Bacharel em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Sócio da “Cesnik, Quintino e Salinas Advogados”. Já atuou como Professor dos cursos de pós-graduação em Produção Executiva para Cinema da Academia Internacional de Cinema, para o Instituto Europeo di Design, e para a FAAP – Fundação Álvares Penteado. Atua como consultor de empresas e entidades do terceiro setor na área de empreendimentos culturais e incentivos fiscais à cultura. Escreve freqüentemente para a “Revista de Cinema”.


05 de agosto – sexta – 19h30
LOCAL: Auditório Heleni Guariba

Curtas produzidos, como Trabalhos de Conclusão de Curso, pelo Núcleo de Formação / Turma- 4 da Escola Livre de Cinema e Vídeo.


OITO PÉS
(ficção experimental / 10’ / work in progress / classificação: livre)

Dana, uma bailarina em determinado momento, sem aviso, entra em crise com o espaço, e sua dança é algo que não mais existe ou se perdeu? Ela procura nos espaços da cidade redescobrir a Dança, a sua dança, e resolver-se. Mas espaço, ainda que plataforma de dança, é da vida também: em comum com Dana, em que Hernani, Stella e seu ex-namorado vivem? Trata-se de um estudo para um longa, um processo investigativo sobre as relações entre a dança e o cinema.

roteiro, direção e edição: Angelo Szamszoryk Fierro Davi


HORAS
(ficção / 15’ / 2011 / ELCV / classificação: livre)

Relojoeiro de profissão, João carrega um segredo que afeta todos a sua volta. Lourdes, sua esposa, desconfia das atitudes de João e supõe que ele tem um caso com Célia, a bela vizinha que a incomoda. O segredo de João desencadeará uma série de acontecimentos em volta desta família.
direção e roteiro: Gica Duarte


22ª MOSTRA DE VÍDEO DE SANTO ANDRÉ

VELHO MUNDO
(ficção / 13’ / 2010 / SP / Brasil / classificação 12 anos)
direção: Armando Fonseca

Uma misteriosa substância contamina o encanamento do prédio onde mora o casal Laerte e Mônica. As desconhecidas propriedades da substância vêm à tona quando o casal se encontra numa relação presa e predador.


JULIE, AGOSTO E SETEMBRO
(ficção / 8’ 6’’ / 2011 / SP / Brasil / classificação: livre)
direção: Jarleo Barbosa

Julie é uma suiça que acabou de se mudar pra Goiânia. Pouco a pouco, ela tenta entender a cidade. Até se transformar em uma parte dela.


MENINA DA CHUVA
(animação / 6’/ 2010 / RJ / Brasil / classificação: livre)
direção: Rosaria

Bolas azuis para meninos azuis. Bonecas vermelhas para meninas vermelhas.


O SOM DO TEMPO
(documentário / 10’ / 2010 / CE / Brasil / classificação: livre )
direção: Petrus Cariry

O concreto avança contra Dona Maria, mas ela segue em frente, com toda calma do mundo.


POR UMA NOITE APENAS
(ficção / 14’ 5’’ / 2009 / RS / Brasil / classificação: 12 anos )
direção: Marcio Reolon

O jovem Ian vai num prostíbulo e paga pelos serviços de Isabelle. Contudo, pede que conversem antes do programa.


AO VIVO DE BERGUE
(ficção / 13’ / 2011 / ES / Brasil / classificação: 10anos)
direção: Paulo Sena

Rosemberg liga a TV e acompanha ao vivo, em todos os canais, um sequestro inusitado e atemporal: ele mesmo mantendo uma refém em sua própria casa. Culpado ou inocente? Existe verdade no que vemos?


BREVE PASSEIO
(ficção / 15’ / 2009 / BA / Brasil / classificação: 10anos)
direção: Rafael Jardim

Margarida foi deixada num asilo pelo filho que prometeu buscá-la após o nascimento do bebê. Alguns anos se passam e Margarida continua no asilo, onde fez amigos e agora planeja um passeio para conhecer sua neta.


06 de agosto – sábado – 15h
LOCAL: Teatro do Sesc Santo André

Exibição dos trabalhos produzidos pelo Núcleo: Santo André Documenta, da ELCV, e bate-papo com os produtores e com o orientador Bruno Carneiro.


SEXO, GAIARSA E EU
(documentário / 15 ‘/ 2011 / ELCV / classificação: 12 anos)

O resgate de alguns aspectos da obra de José Angelo Gaiarsa, no tocante a sexualidade, e a pergunta: a revolução sexual iniciada na década de 60 já se concretizou?

realizadores: Wellington Darwin – Tony Shigueki Nakatani – Cristina Assunção


PERNOITE
(documentário / 15’ / 2011 / ELCV / classificação: 12 anos)

Toda noite, a cidade esconde e revela personagens, desejos reprimidos, fetiches, vontades, dualidades. Uma volta no carro com a travesti Sheyla, pelas ruas do centro de São Paulo, conta um pouco de sua história e penetra neste curioso universo.

direção – fotografia e roteiro: Cibele Appes – Eduardo Alves / montagem: Cibele Appes / música original “Esquinas”: Eduardo Alves (letra e música) – Didi Monteiro (voz) / depoimento: Sheyla Sayson / voz off: Wesley Ursão / performance: Evelyn Ligocki.


OCUPA. FIQUE A VONTADE
(documentário / 15’ / 2011 / ELCV / Classificação: 12 anos)

A vontade de fazer arte, seja qual for a linguagem, é sempre latente. Vamos mostrar o quanto isto é real e, desta forma, estimular diversos outros artistas a analisar a cidade como um instrumento, a galeria de arte perfeita para quem quer produzir, passar a mensagem, mas sempre é “barrado” por não ter um espaço para isso. Um local abandonado pode ser apenas um local abando nado, mas a cidade para nós é o espaço perfeito para mostrar que a democratização da arte começa na rua, no asfalto, no urbano. Então, você quer ocupar também?

direção: Eduardo Gabriel Alves – produção: Mariana Pardo / Jeniffer Souza / Marina Rosmaninho – direção de fotografia: Mariana Pardo e Marina Rosmaninho / edição: Vinicius Souza – Natália Angeotti – Guilherme Genereze – atriz: Jennifer Souza.



06 de agosto – sábado – 17h
LOCAL: Teatro do Sesc Santo André

O BANHEIRO DO PAPA
(ficção / 97’ / 2007 / Brasil – França – Uruguai / classificação: 10 anos)
direção: César Charlone / Enrique Fernández

1988, cidade de Melo, na fronteira entre o Brasil e o Uruguai. O local está agitado, devido à visita em breve do Papa. Milhares de pessoas virão à cidade, o que anima a população local, que vê o evento como uma oportunidade para vender comida, bebida, bandeirinhas de papel, souvenires, medalhas comemorativas e os mais diversos badulaques. Beto (César Trancoso), um contrabandista, decide criar o Banheiro do Papa, onde as pessoas poderão se aliviar durante o evento.


APÓS A EXIBIÇÃO HAVERÁ UM BATE PAPO COM DANIELA GILLONE e CECÍLIA ANTAKLY.

Daniela Gillone – Professora e pesquisadora de cinema com pós-doutorado pelo Departamento de Comunicações e Artes da ECA-USP. Seus últimos trabalhos são voltados para o cinema latino-americano. Entre eles se destaca a coordenação dos cursos de extensão universitária Cinema e Identidade (2009), Cinema Contemporâneo (2010) e Estética e Política do Cinema na América Latina (2011), promovidos pelo Memorial da América Latina. Pesquisadora do grupo de estudos Cinema e Vanguardas e Cinema Latino-Americano – integrado a UNIFESP e CNPq.

Cecília Antakly – Possui mestrado em Produção de Cinema e Televisão,
pela Universidade de Bristol, Reino Unido (1998) e doutorado em Cinema pela Universidade de Londres, Reino Unido (2006), sob orientação da Prof. Laura Mulvey. Ministrou aulas na Universidade de Leeds, Birkbeck College - Universidade de Londres (Inglaterra), Taipei National University of the Arts (Taiwan), Universidade de São Paulo e foi Professora de Montagem no curso de Imagem e Som da UFSCar.



06 de agosto – sábado – 19h30
LOCAL: Teatro do SESC Santo André

Curtas produzidos, como Trabalhos de Conclusão de Curso, pelo Núcleo de Formação / Turma- 4 da Escola Livre de Cinema e Vídeo.


OS 3 HOMENS FRIOS
(ficção / 8’ 34’’ / 2011 / ELCV / classificação: 12 anos)

Movidos pelo desejo de vingança, três amigos vão à procura do assassino da irmã de um deles, sem mensurar as consequencias.

direção e roteiro: Diego Urbaneja



AGEUSIA
(ficção / 15’ / 2011 / ELCV / classificação: 14 anos)

"Só percebe o sabor da comida quem sentiu fome". Ageusia conta a história de Glória, cozinheira de um restaurante familiar, que depois de um trauma emocional perde completamente o paladar e começa a ter estranhas experiências com comidas e sabores.

direção: Maria Margarida Amorim – Jorge Pezzolo.


22ª MOSTRA DE VÍDEO DE SANTO ANDRÉ


ATROZ
(ficção / 9’ 50’’ / 2009 / Espanha / classificação: livre)
direção: Francisco Alvarez

ATROZ é um singular urso de pelúcia, deteriorado e mal-humorado, que tem como dona a LUA, uma menina pequena que vê nele seu melhor amigo. Este narra todas as suas desventuras para fugir das incessantes caricias, mimos e jogos de LUA.


RAÍ SOSSAITH
(animação / 10’ / 2011/ SP / Brasil classificação: 14 anos)
direção: Thomate

Os melhores momentos do programa de colunismo social do glorioso Atail Menezes.


SIMPATIA DO LIMÃO
(ficção – comédia / 9’ 33’’ / 2011 / RJ / Brasil / classificação: 12 anos)
direção: de Miguel de Oliveira

Joana foi à cartomante Madame Silmara e, para que ela traga o seu
marido de volta, Joana faz a Simpatia do Limão e consegue seu objetivo. Joana conhece outro homem e quer desfazer o feitiço. Coisas surpreendentes podem acontecer.


TEMPO DE CRIANÇA
(ficção / 12’ / 2010 / RJ / Brasil / classificação: 10 anos)
direção: Wagner Novais

Uma construção dramática e poética sobre o cotidiano de uma menina, que tem que ser grande quando a mãe não está em casa.


RETROVISOR
(ficção / 14’ 52’’ / 2010 / SP / Brasil / classificação: 10 anos)
direção: Eliane Coster

Para ajudar o pai, garoto lava vidros de carro no farol. Certo dia ele acha um rolo de filme fotográfico na rua e passa a fantasiar o conteúdo das imagens ao mesmo tempo em que tenta revelar o filme.


PIMENTA
(ficção / 15’ / 2010 / SP / Brasil / classificação: 10 anos)
direção: Eduardo Mattos

Anos sessenta. Não fosse a garrafa de pimenta que seu pai ganhara de presente, seria uma tarde qualquer para Zeca. Era uma garrafa linda, mas muito perigosa. Ele tinha que se livrar dela.


O VERMELHO DE SELARON
(documentário / 4’ 43’’ / 2010 / RJ / Brasil / classificação: 10 anos)
direção: Rafael Bacelar e Rodolfo Gomes

Um retrato do pintor Jorge Seláron, que trabalha há mais de 20 anos decorando uma grande escadaria no Centro do Rio de Janeiro com azulejos de diversas partes do mundo.


ÚLTIMO CASO
(ficção / 14’ 55’’ / 2010 / SP / Brasil / classificação: 12 anos)
direção: Erez Milgrom

Um matador de aluguel é contratado para matar as saudades.



07 de agosto – domingo – 15h
LOCAL: Auditório Heleni Guariba


CORPO
(ficção / 85’ / 2007 / Brasil / 12 anos)

Em São Paulo, ossos são desenterrados de uma vala comum e levados ao Instituto Médico Legal. O descobrimento agita a vida do médico-legista Artur (Leonardo Medeiros), que até então vivia enterrado até o pescoço de tédio. Ele recebe a ajuda de sua supervisora Lara (Chris Couto) para identificar os ossos, que podem ser de guerrilheiros. O filme participou do Festival de Cinema de Tiradentes-MG, Mostra Internacional de São Paulo e o Festival de Cinema do Rio Mostra: Premiere Brasil - Novos Rumos (2007), Festival de Cinema Brasileiro de Buenos Aires (2008), Festival de Cinema Brasileiro de Miami (2008).

Após a exibição haverá um bate-papo com os diretores do filme.

Rubens Rewald e Rossana Solglia – Os diretores se conheceram no curso de cinema da ECA/USP, onde atualmente Rubens é professor de roteiro. Realizaram os curtas Rosas Mortas (1991), Cânticos (1992) e o premiado Mutante (2002), selecionado para o Festival de Clermont-Ferrand na França. Este primeiro longa traz suas principais marcas de estilo: experimentação narrativa e tramas urbanas.



07 de agosto – domingo – 19h30
LOCAL: Teatro do SESC Santo André

Curtas produzidos, como Trabalhos de Conclusão de Curso, pelo Núcleo de Formação / Turma- 4 da Escola Livre de Cinema e Vídeo.

LACÔNICA
(ficção / 15’ / 2011 / ELCV / classificação: 14 anos)

Ravenna é uma garota surda que, após a morte de sua mãe, herda a responsabilidade em cuidar de Rômulo, seu irmão mais velho e deficiente mental, e a manufatura dos famosos doces de abóboras no vilarejo em que vivem. Dividida entre a feitura dos doces e os cuidados com o irmão, a rotina de Ravenna é quebrada por Midori que, após anos de afastamento do vilarejo, retorna e traz à tona segredos do passado de Ravenna e põe em risco a manufatura dos doces abóbora.

direção: João Marcelo Estrada


22ª MOSTRA DE VÍDEO DE SANTO ANDRÉ


EU QUERIA SER UM MONSTRO
(animação / 8’ / 2009 / RJ / Brasil / classificação: livre)
direção: Marão

O cotidiano de uma criança com bronquite.


SOPA
(ficção / 1’ / 2010 / SP / Brasil / classificação: livre )
direção: Ricardo Padovani Sanches

Resgatando a linguagem do cinema mudo. Um malandro atazana os clientes de seu pequeno comércio.


REC PAUSE
(ficção / 15’ / 2009 / SP / Brasil classificação: 10 anos)
direção: Bruno Carneiro

Papai tem uma filmadora nova...


TIMING
(ficção – animação / 8’ / 2010 / SP / classificação: 10 anos)
direção: Amir Admoni

Um jovem homem de negócios se transformou num escravo voluntário do tempo. Timing usa cenas gravadas misturando-se a técnicas de animação em 3D para criar uma realidade fantástica em que o personagem fica literalmente aprisionado dentro de um relógio de uma estação de trem.


O CONTROLE DOS ZUMBIS
(ficção – comédia – terror / 10’ 53’’ / 2009 / SP / classificação: 12 anos)
direção: Gabriel Marzinotto

A Família de Pedro não poderia imaginar que existia um zumbi aprisionado no porão da casa que eles acabaram de comprar. E o que deveria ser um novo lar vira uma disputa com mortos-vivos, entre rituais de purificação e humanos em fúria.


O GUARDADO
(ficção / 12’ 27’’ / 2010 / MT – SP / Brasil / classificação: 12 anos)
direção: Marcelo Felipe Sampaio e Paulo Alvarenga

Um homem se muda para uma aldeia de índios Kadiwés Na tribo, ele se vê em contato com uma cultura totalmente diferente. Até que um dia ele vive uma experiência mística e descobre que uma lenda de mais de 200 anos ainda assombra a região.



21 de agosto – domingo – 15h
LOCAL: Auditório Heleni Guariba

UMA NOITE EM 67
(documentário / 93’ / 2010 / Brasil / classificação: 12 anos)

Final do III Festival de Música Popular Brasileira da TV Record, em 21 de outubro de 1967. Com imagens de arquivos e apresentações de músicas como “Roda Viva”, “Alegria Alegria”, “Domingo no Parque”, e “Ponteio”, o filme registra o momento do tropicalismo, os rachas artísticos e políticos na época da ditadura e a consagração de nomes que se tornaram ídolos até hoje no cenário musical brasileiro.

Após a exibição haverá um bate-papo com o diretor do filme, e crítico de cinema, Ricardo Calil.

Ricardo Calil é diretor, ao lado de Renato Terra, do documentário “Uma Noite em 67”, seu primeiro filme. Como jornalista, ele atua em várias frentes: é diretor de redação da revista “Trip”, crítico de cinema do jornal “Folha de São Paulo”, titular do blog cinematográfico Olha Só, no portal iG.


Auditório Heleni Guariba (Teatro Municipal)
Praça IV Centenário, s/nº - Centro – Santo André


SESC Santo André
Rua: Tamarutaca, 302
Vila Guiomar – Santo André


Informações: 

escolalivredecinema.wordpr​ess.com

www.sescsp.org.br

www.santoandre.sp.gov.br


(11) 4997-2155

(11) 4997-1167

03 February, 2011

Santo André Documenta

fonte:  catraca livre



A Escola Livre de Cinema e Vídeo de Santo André abre as inscrições para a oficina “Santo André Documenta”, do dia 3 ao dia 18.
A atividade é uma oficina de produção de documentários feitos a partir do patrimônio cultural material e imaterial de Santo André, segundo as definições da Unesco. Em sua segunda edição, o trabalho tem como objetivo contribuir para o desenvolvimento da produção audiovisual regional, como na divulgação da riqueza e diversidade dos aspectos culturais da cidade.
As aulas serão orientadas por Bruno Carneiro, formado em Cinema e Vídeo pela ECA (Escola de Comunicação e Artes da USP), em 1999. Ele dirigiu e roteirizou os curtas-metragens “Rec, Pause”, “Infidelidade”, “Esboço para fotografia”, “Carregar uma criança”, “Obra revelada”, “Mestres da Literatura”, “O saber tradicional” e “Expresso Brasil”. Como assistente de direção, atuou nos famosos longas “Antonia” e “Bicho de Sete Cabeças”.
Como se inscrever:
Os interessados devem comparecer na sede da escola até dia 18 de fevereiro, juntamente com cópia do RG, CPF, comprovante de endereço, foto (que pode ser digital) e carta de interesse.
Após a realização das inscrições, haverá processo de seleção com entrevista aos candidatos no dia 28 de fevereiro. As aulas têm início no dia 14 de março, no período da manhã.

13 January, 2011

Belas Artes tem Programação de Despedida

Após muitos anos de atividade, mais um dos cinemas mais clássicos de São Paulo Cine Belas Artes fechará.

Com o fim das atividades anunciado para 27 de janeiro, o Belas Artes, na R. da Consolação, prepara duas mostras até o fim do mês.

Dia 14 (sexta)
18h30 – “As Bicicletas de Belleville” (França, 2003; de Sylvain Chomet)
21h – “Amores Expressos” (China, 1994; de Wong Kar-wai)

Dia 15 (sábado)
18h30h – “Morte em Veneza” (Itália, 1971; de Luchino Visconti)
21h – “O Encouraçado Potemkin” (Rússia, 1925; de Serguei Eisenstein)

Dia 16 (domingo)
18h30 – “Paixão Selvagem” (França, 1976; de Serge Gainsbourg)
21h – “A Regra do Jogo” (França, 1939; de Jean Renoir)

Dia 17 (segunda)
18h30 – “Meu Tio” (França, 1958; de Jacques Tati)
21h – “Segunda-Feira ao Sol” (Espanha, 2002; de Fernando León de Aranoa)

Dia 18 (terça)
18h30 – “O Ilusionista” (EUA/República Tcheca, 1976; de Neil Burger)
21h – “Música e Fantasia” (Itália, 1976; de Bruno Bozzetto)

Dia 19 (quarta)
18h30 – “Corações e Mentes” (EUA, 1974; de Peter Davis)
21h – “Lúcia e o Sexo” (Espanha, 2001; de Julio Medem)

Dia 20 (quinta)
18h30 – “Cría Cuervos” (Espanha, 1976; de Carlos Saura)
21h – “O Balão Vermelho” (França, 1956; de Albert Lamorisse)

Dia 21 (sexta)
18h30 – “Ensaio de Orquestra” (Itália, 1978; de Federico Fellini)
21h – “A Lei do Desejo” (Espanha, 1987; de Pedro Almodóvar)

Dia 22 (sábado)
18h30 – “Pai Patrão” (Itália, 1977; de Paolo e Vittorio Taviani)
21h – “Apocalypse Now” (EUA, 1979; de Francis Ford Coppola)

Dia 23 (domingo)
18h30 – “Gritos e Sussurros” (Suécia, 1972; de Ingmar Bergman)
21h – “O Passageiro – Profissão: Repórter” (Itália, 1975; de Michelangelo Antonioni)

Dia 24 (segunda)
18h30 – “Z” (França, 1969; de Costa-Gravas)
21h – “Quanto Mais Quente Melhor” (EUA, 1959; de Billy Wilder)

Dia 25 (terça)
18h30 – “Crônica do Amor Louco” (Itália, 1981; de Marco Ferreri)
21h – “A Guerra dos Botões” (França, 1962; de Yves Robert)

Dia 26 (quarta)
18h30 – “Johnny Vai á Guerra” (EUA, 1971; de Dalton Trumbo)
21h – “Vestida Para Matar” (EUA, 1980; de Brian de Palma)

Dia 27 (quinta)
18h30 – “Possessão” (Alemanha/França, 1981; de Andrzej Zulawski)
21h – “A Malvada” (EUA, 1950; de Joseph L. Mankiewicz)

03 December, 2010

Mostra dos Trabalhos da Turma 5

C O N V I T E
No próximo sábado - dia 04 de Dezembro - 19h - acontecerá a exibição dos trabalhos realizados pelos alunos da Escola Livre de Cinema e Vídeo / Turma-5.
e no dia...
09 de Dezembro - quinta - 19h - receberemos a  22ª MOSTRA DO AUDIOVISUAL PAULISTA, numa parceria entre a Escola Livre de Cinema e o realizador Francisco Cesar Filho (Chiquinho). A 22ª Mostra do Audiovisual Paulista é um evento que prestigia todas as manifestações audiovisuais brasileiras. Estão presentes lançamentos e destaques da última safra paulista de curtas-metragens, séries de TV, videoclipes, making of´s, vinhetas, videoinstalações, demos, promos, webséries e performance musical.
 


LOCAL DOS EVENTOS:

AUDITÓRIO HELENI GUARIBA
(anexo ao Teatro Municipal de Santo André)
Praça IV Centenário, s/nº - Paço Municipal
Centro - Santo André

30 November, 2010

Mostra BRECHT NO CINEMA no CinUSP


  30 de novembro a 3 de dezembro
(veja grade de horários abaixo - GRÁTIS) 

Sempre haverá mitos, mas deles podemos nos despir atualizando-os no presente, em nossa própria experiência, aproximando-nos do que de fato restou. Uma mistura de brinquedo e arqueologia. O que de Bertold Brecht sobrou foram os escritos, mas também filmes. Mas não pensemos que os filmes seguiram na História mais íntegros que suas peças, por exemplo, porque estas seriam passíveis de interpretações (literalmente), variações. Os filmes também o são, por motivos diferentes, seja pelo modo como desvendamos as imagens em outro contexto ou pelos cortes de censura, mutilando cópias. Podemos ver o que nos restou. 
Brecht mais escreveu para o cinema do que dirigiu. Colaborou diretamente na realização de nove filmes e onze textos adaptados para a tela. Deixou ainda vários roteiros completos e mais de vinte argumentos. Em 1932, pouco antes de se exilar, ocorreu um dos episódios mais significativos da relação de Brecht com o cinema: o filme Kuhle Wampe: ou A Quem Pertence o Mundo?. Este é o único filme em que efetivamente colaborou, com liberdade e entusiasmo, da elaboração do argumento aos trabalhos de direção e filmagem. Este filme causaria uma situação curiosa quando no "tribunal" um censor argumenta com os realizadores os motivos para censurar o filme, desdobrando inesperadamente a estética brechtiniana:
A censura criou-nos grandes dificuldades e houve uma sessão com o representante da censura e os advogados da sociedade cinematográfica. O representante da censura mostrou-se inteligente: “Ninguém vos contesta o direito de descrever suicídios. Suicídios, vários deles aconteceram. Vós podeis também descrever o suicídio de um desempregado. Suicídios de desempregados igualmente ocorreram. Eu não vejo razão, senhores, de ficar em silêncio sobre isso. No entanto, faço uma objeção contra a maneira de descrever o suicídio de vosso desempregado. Ela é inconciliável com os interesses da coletividade que devo defender: e stou desolado de dever vos fazer aqui uma censura de ordem artística”. Nós (ofendidos): “?”. Ele continuou: “Sim, vós ides admirar-vos que eu censure a vossa descrição por não me parecer suficientemente humana. Não é um homem o que vós mostrais (digo-o tranqüilamente), mas um tipo. Vosso desempregado não é um verdadeiro indivíduo, não é um homem de carne e sangue, diferente dos outros, com suas preocupações particulares, suas alegrias particulares e, no final das contas, seu destino particular. Ele é representado de maneira completamente artificial (desculpai, enquanto artistas, esta expressão um pouco brutal): nós aprendemos muito pouca coisa sobre ele. Entretanto, as conseqüências são de natureza política e forçam-me a opor-me à liberação de vosso filme. Este filme tende a fazer do suicídio um fenômeno típico, alguma coisa que não é a ação de um ou outro indivíduo doente, mas o destino de toda uma classe!!! Vós sois da opinião que a sociedade conduz os jovens ao suicídio, recusando-lhes a possibilidade de trabalhar. E vós não vos incomodais em dizer o que seria preciso aconselhar aos desempregados para que haja uma mudança neste domínio. Senhores, vós não vos comportastes como artistas. Não neste caso. Vós não vos inquietais de dar forma a um comovente destino individual, do qual ninguém poderia vos impedir”. (...) Com obstinação, acrescentou: “vós deveis, porém, admitir que vosso suicídio evita tudo o que há de impulsivo. O espectador não é levado a fazer nada para a isso se opor, o que deveria, no entanto, ser o caso de uma apresentação artística e calorosamente humana. Meu Deus! O ator fez isso como se mostrasse de que maneira se descascam os pepinos!”.
(...) Saindo da sala, nós não ocultávamos nossa admiração por esse censor tão lúcido. Ele tinha penetrado bem mais profundamente na essência mesma de nossas intenções artísticas do que os críticos mais benevolentes para com nossa proposta. Ele tinha conseguido dar um pequeno curso sobre realismo. Do ponto de vista da polícia.

Bertolt Brecht em Pequena Contribuição ao Tema do Realismo.


Este duplo julgamento do filme traz questões importantes do legado brechtiniano (os restos) que podem ser encontrados ainda em pauta no cinema contemporâneo. Portanto, essa arqueologia – fazer uma mostra de "Brecht no cinema", rever tais filmes – prefere ser menos homenagem (porque estanque), e mais uma tentativa de fazer decifrar tais ideias de cinema no mundo de hoje, para colocá-las em circulação, para rechaçá-las, para abarcá-las. Terreno arado, vida nova. Mudam os tipos e a História continua.


O homem do colarinho pergunta: "E quem vai mudar o mundo?"
A operária responde: "Aqueles a quem o mundo não agrada."

Boas sessões!






ENCONTRO


Encontro sobre o Ativismo na Mídia com Jasmina Tesanovic, ativista política, autora de Diary of a Political Idiot (Kossovo, 1999).

O encontro visa discutir as mídias como ferramentas de ações ativistas, tanto de um ponto de vista histórico como atual. Organizado pelo festival ARTE.MOV – Festival Internacional de Arte em Mídias Móveis, o evento conta com a coordenação de Almir Almas, a moderação de Bruna Callegari e Felipe Fonseca, além da participação de Rogerio Borovik, Jean Habib, Flavia Vivaqua, Vivian Accuri, Tulio Tavares, Paulo Lara, e outros, como debatedores.

O encontro acontece no CINUSP, dia 29 de novembro às 17h30, e tem o apoio do CINUSP e do PPGMPA (Programa de Pós-Graduação em Meios e Processos Audiovisuais) CTR/ECA/USP.


SESSÃO ESPECIAL
O abraço corporativo
Direção: Ricardo Kauffman
Brasil, 2009, 75’, exibição em DVD

O filme acompanha a trajetória real de um consultor de RH fictício, chamado Ary Itnem, em busca de divulgação na mídia da Teoria do Abraço. Ele propõe a solução para uma doença chamada inércia do afastamento, causada pelo uso excessivo das novas tecnologias. Sua trajetória em busca da notícia está registrada no filme que apresenta de forma surpreendente o desfecho desta história.


A sessão acontece no CINUSP, dia 2 de dezembro às 19h.



SINOPSES

A ópera dos três vinténs (Die 3 Groschen-Opera)
Direção: G. W. Pabst
Alemanha, 1931, 112´, exibição em DVD
Elenco: Rudolf Forster, Lotte Lenya, Carola Neher

Versão restaurada da famosa adaptação de G. W. Pabst (A Caixa de Pandora) para o lendário musical de Brecht. Músicas de Kurt Weill.


Os carrascos também morrem (Hangmen also die!)
Direção: Fritz Lang
EUA, 1943, 134´, exibição em DVD
Elenco: Brian Donlevy, Walter Brennan, Hans von Twardowski

Um nazista é assassinado na Tchecoslováquia ocupada. Como represália, a Gestapo começa uma sangrenta caçada. Obra-prima de Fritz Lang. Roteiro de Bertolt Brecht.

Kuhle Wampe: ou A quem pertence o mundo?
(Kuhle Wampe oder: Wem gehört die Welt?)
Direção: Slatan Dudow
Alemanha , 1932, 80’, exibição em DVD

História de uma família operária durante a crise econômica na República de Weimar. Marco do cinema político-social. Roteiro de Bertolt Brecht e Ernst Ottwalt.

Como vive o trabalhador berlinense
(Zeitprobleme: wie der Arbeiter wohnt)
Direção: Slatan Dudow
Alemanha , 1930, curta-metragem, exibição em DVD

Realizado antes de Kuhle Wampe, este curta é uma denúncia sobre as condições de vida do trabalhador na capital alemã.

Os mistérios de uma barbearia (Mysterien eines Frisiersalons)
Direção: Bertolt Brecht e Erich Engel
Alemanha, 1923, curta-metragem, exibição em DVD
Elenco: Blandine Ebinger, Karl Valentin, Erwin Faber

Numa barbearia, clientes aguardam enquanto um aprendiz preguiçoso, interpretado pelo famoso ator Karl Valentin, dorme.
GRADE HORÁRIA





Segunda 29/11

17h30
 
Encontro sobre o Ativismo na Mídia com Jasmina Tesanovic


Terça
30/11
Quarta
01/12
Quinta
02/12
Sexta
03/12




16h


Como vive o trabalhador berlinense (curta)
+
Kuhle Wampe: ou A quem pertence o mundo?




Os carrascos também morrem

Como vive o trabalhador berlinense (curta)
+
Kuhle Wampe: ou A quem pertence o mundo?

Os mistérios de uma barbearia (curta)
+
A ópera dos três vinténs




19h



Os carrascos também morrem

Os mistérios de uma barbearia (curta)
+
A ópera dos três vinténs


SESSÃO ESPECIAL

O abraço corporativo

Como vive o trabalhador berlinense (curta)
+
Kuhle Wampe: ou A quem pertence o mundo?


UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO – PRÓ-REITORIA DE CULT. E EXT.UNIVERSITÁRIA
CINUSP “PAULO EMÍLIO”
Rua do Anfiteatro, 181 – Colméia – avo 04 (sala de projeção)
Cidade Universitária – SP - 05508-900
ENTRADA FRANCA – 100 LUGARES
Fones: 3091-3540/3152 – Fone e Fax: 3091-3364

21 October, 2010

Manoel de Oliveira, Sofia Coppola e até bicicletas garantem ecletismo da 34ª Mostra



de ALYSSON OLIVEIRA - Do Cineweb http://lc4.in/81KB



*foto  Cena do filme ''O Estranho Caso de Angélica'', de Manoel de Oliveira


* BRASILEIROS EM COMPETIÇÃO

* FILMES INTERNACIONAIS

Se alguém achava ruim ter de andar, digamos, do CineSESC ao Unibanco Arteplex a pé em 10 minutos para não perder a próxima sessão, na 34ª Mostra Internacional de Cinema, deste ano - acontece de 22 de outubro a 4 de novembro -, será mais fácil fazer o trajeto de bicicleta. Uma parceria entre o evento, a Sabesp e a ONG Parada Vital irá disponibilizar bikes para os frequentadores do festival. É preciso fôlego e atenção redobrada – afinal, o circuito de cinemas inclui várias salas na região da Paulista –, mas, para os mais preparados, pode até valer a pena.

Este é apenas um dos atrativos – talvez o menos cinematográfico – da festival, que começa nesta quinta exibindo o novo trabalho do veterano Manoel de Oliveira, “O Estranho caso de Angélica”. Coproduzido pela Mostra, o filme abriu a seção Un Certain Regard, do Festival de Cannes, em maio passado, trazendo no elenco o neto do diretor, Ricardo Trêpa, a espanhola Pilar López de Ayala e Leonor Silveira. A história centra-se num fotógrafo que fica obcecado com a imagem de uma moça que morreu. O filme faz uma ponte entre o cinema mudo e a modernidade.

*foto: Divulgação
"Um Lugar Qualquer", de Sofia Copolla,
mostra relação entre pai famoso e a filha

No entanto, para atrair o público mais variado, a Mostra tenta combinar o mais amplo espectro de produções. Para cada Manoel de Oliveira, Abbas Kiarostami (“Cópia Fiel”) e Jean-Luc Godard (“Socialismo”), há uma Sofia Coppola (“Um Lugar Qualquer”), Robert Rodriguez (“Machete”) e Jean-Pierre Jeunet (“Micmacs – Um plano complicado”). Também não podem faltar os premiados nos principais festivais do mundo, como Cannes (“Tio Boonmee, Que Pode Recordar Suas Vidas Passadas”, de Apichatpong Weerasethakul), Veneza (“Um lugar qualquer”, de Sofia Coppola) ou no Rio (“VIPS”, de Toniko Mello).

Deixando de lado os filmes que, mais cedo ou mais tarde, entram em circuito comercial, um dos grandes prazeres da Mostra é a descoberta de trabalhos pouco conhecidos ou com poucas chances de chegar aos cinemas. Um deles é “Um dia na vida”, do premiado documentarista Eduardo Coutinho. Com uma sessão única, promessa de ser uma das mais disputadas da programação, o longa é uma compilação de material gravado da pesquisa que o diretor fez para seu próximo filme.

Com poucas chances de chegar ao cinema também são os longos “Mistérios de Lisboa”, de Raúl Ruiz, e “Carlos”, de Olivier Assayas. O primeiro tem 266 minutos e o segundo, 330. São obras monumentais, não apenas pela duração, mas também pela forma épica com que tratam seus temas, o primeiro adaptando obra de Camilo Castelo Branco, o segundo, traçando uma biografia do temível terrorista Carlos, o Chacal.

As retrospectivas desta edição trazem o cinema do norueguês Bent Hammer, exibindo sua filmografia completa, como “Histórias de Cozinha” e “Factótum”, além de seu mais recente trabalho, “Uma casa para o Natal”. A outra homenageada é a atriz alemã Hanna Schygulla, musa de Rainer Werner Fassbinder, vista recentemente num filme de Fatih Akin, “Do Outro Lado”. A Mostra exibirá diversos filmes que Hanna dirigiu, como o documentário “Alicia Bustamante”, sobre a atriz e diretora cubana.

Do comercial ao cult made in Brazil

foto: * Divulgação/ Milena Mendes
Arieta Corrêa e Wagner Moura em cena de "VIPs", de Toniko Melo

A seleção brasileira da Mostra também faz combinações ecléticas e abre espaço para filmes que vão do cult àqueles que buscam comunicar com um público maior. Documentários, ficções e experimentações traçam um painel da produção nacional recente.

Entre os documentários, além de Coutinho, o festival também traz alguns títulos que despertam a curiosidade, como “Comercial”, de Alex Miranda, que aborda a produção publicitária no Brasil; “Filhos de João, Admirável Mundo Novo Baiano”, de Henrique Dantas, sobre o grupo Novos Baianos; e “Diário de uma busca”, de Flávia Castro, em que a diretora investiga a vida e morte de seu pai, morto misteriosamente em 1984, e o cotidiano dos militantes de esquerda dos anos de 1960 e 1970.

Um dos mais aguardados entre as ficções, é “VIPS”, que rendeu a Wagner Moura o prêmio de melhor ator no Festival do Rio, há duas semanas. Nele, o ator deixa de lado seu personagem do momento, o Capitão Nascimento, e encarna uma figura real, um sujeito que parece estar em eterna crise de identidade e que assume o nome e a vida de outras pessoas – como um dos herdeiros da companhia aérea Gol.

Também baseado numa figura real, “Boca do Lixo” traz Daniel de Oliveira como Hiroito de Moraes, frequentador da região paulistana que dá título ao filme, um homem nascido na classe média cuja vida muda quando ele é acusado da morte do seu pai e se torna um dos bandidos mais procurados da capital paulistana. Já “Bróder”, de Jefferson De, premiado em Paulínia e Gramado, tem Caio Blat como seu protagonista. Filmado na periferia de São Paulo, o longa faz um belo estudo sobre a amizade, o crime e a ascensão social.

Por outro lado, o mineiro Cao Guimarães mais uma vez se supera com seu experimentalismo poético. Com “Ex Isto”, inspirado num poema de Paulo Leminski, o diretor investiga o que poderia ter acontecido se René Descartes tivesse vindo para o Brasil. O filósofo francês é interpretado pelo ator baiano João Miguel, de “Estômago”.

Não só de filmes, porém, vive a 34ª Mostra. Wim Wenders, além de assinar um dos pôsteres do Festival, exibe no MASP 23 fotografias inéditas feitas durante viagens por cidades como São Paulo, Salvador, Tóquio e Berlim. A exposição leva o título de “Lugares, Estranhos e Quietos”. O outro pôster é assinado por Akira Kurosawa – cujo centenário de nascimento é comemorado neste ano. Oitenta storyboards do diretor japonês, que morreu em 1998, também serão exibidos no Instituto Tomie Ohtake, na exposição “Kurosawa – Criando imagens para o cinema”.

Para mais informações sobre bicicletas, acesse o site da Mostra, www.mostra.org