31 January, 2006

Escola Livre de Cinema e Video de Santo Andre Posted by Picasa
O Balanco, 2005 Posted by Picasa
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O Balanco, 2005 Posted by Picasa

CRÉDITOS


O BALANÇO

*

Direção

Marcos Zahoz Saturnino

Roteiro

Ana Maria Buim

Assistente de direção

Emerson Carlos Ferraz

Continuidade

Flavio Dias Marin

Dir. de Arte

Thais Scabio

Fotografia

Janaina Santino

Débora Bolzan

Câmera

Débora Bolzan

Gaffer

Erick Monstavícius

Assitente de Elétrica

Andréa Iseki

Guilherme Lazzarini

Técnico de Som

Carlos Canavó

Microfone

Norma Barros

Direção de Produção

Márcio Corte

Produção de locação

Fátima M. Moura

Produção de Casting

Gisela Lourenção

Produção Objetos

Daniel Bernardinelli

Produção Figurino

Patricia Toseti

Natalia Petreca

Produção Set

Giovani Zenatti Barros

Prod. de Equipamentos

Henrique Azevedo

Alimentação

Gabriel do Nascimento

Ana Cristina da Silva

Maquiagem

Gisela Lourenção

Edição

Marcos Zahoz Saturnino

Transporte

Aleksander Delfino

Motoristas

Ricardo Bortolin e Jurandir Beber

Escola Livre de Cinema e Vídeo de Santo André

Professores:

Direção

Eduardo Aguilar

Fotografia

André Moncaio

Produção

Daniel Santiago

Roteiro

Julio Pessoa

Som

Kira Pereira

História da Imagem e Edição

Milton Bíscaro

Agentes Culturais

Ana Cristina da Silva

Vera Lúcia Navazinas

Coordenação

Eduardo Gonçalves e Mônica Cardella

Agradecimentos

Adega Espacial

Bar do Carlão

Bella Redonda - Pizzaria e Esfiharia

Brechó Tucano

Buffet Yama - Sr. Cláudio

Cachaçaria Central

Cantina e Pizzaria Paolo

Casa de Carnes Vila Pires

Cemitério Camilópolis

Central de Doces

Chalé - Pão de Queijo

Cristally - Restaurante e Café

Departamento de Parques e Àreas Verdes/SOSP

Doce Céu Bomboniere

Emia Jaçatuba

Empório da Carne - Sr. Paulo

Four Seasons - Sr. Américo

Garagem Municipal

Guarda Municipal

HG Inox

Kassel Alimentos

Loja do Real - Sr. Sato

Mercado Espacial - Sr. Augusto

Mini Mercado Gomeri Ltda.

O Casarão Refeições Coletivas Ltda.

Padaria Central - Sr. Elias

Padaria La Vy Pan

Padaria Portugal

Padaria Vitória Régia

Palácio do Pão

Pastelaria Sol Nascente

Patt - Embalagens e Artigos para festas

Pizza Bar Vero Verde - Sra. Nádia

Pizzaria San Marco

Planet Pizzas

Quitanda Margarida

Restaurante Aquario's

Restaurante Baby Beef

Restaurante Chabocão

Restaurante e Café Cristally

Silvia Biederman

Sucos e Lanches Araçatuba

Vhanda Novidadades - Sra. Andressa

APOIO:

SCENICA

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Este vídeo foi produzido pelos alunos da Escola Livre de Cinema e Vídeo, uma iniciativa da Prefeitura Municipal de Santo André.

Dezembro/2005



Hitchcock Truffaut - Entrevistas, edição definitiva

Cia das Letras
2004 Posted by Picasa

A construção de uma cena genial por ALFRED HITCHCOCK

Vou lhe dar, a respeito de Jovem e inocente, o exemplo de um princípio do suspense. Trata-se de fornecer ao público uma informação que os personagens da história ainda não têm; graças a esse princípio, o público sabe mais que os heróis e pode indagar com mais intensidade: "Como a situação vai se resolver?" No final do filme, a jovem, conquistada para a causa do herói, procura o assassino e a única pista que encontra é um velho sossegado, um vagabundo que já viu o assassino e é capaz de reconhecê-lo. O assassino tem um tique nervoso nos olhos.

A moça veste o velho vagabundo com um bom terno e leva-o para um grande hotel onde está havendo um chá dançante. Te muita gente por lá. O vagabundo diz à moça: "É meio ridículo procurar um rosto com um tique nervoso entre todas essas pessoas". Logo depois dessa frase, ponho a câmera no ponto mais alto do salão do hotel, perto do teto, e, suspensa na grua, ela cruza o salão de baile, passa pelos dançarinos, chega ao tablado onde estão os músicos negros, isola um desses músicos, que está na bateria. O travelling continua, dando um close no baterista, que também é negro, até que seus olhos enchem a tela e, nesse momento, se fecham: é o famoso tique nervoso. Tudo isso numa só tomada

É um de seus princípios: do mais afastado para o mais perto, do maior para o menor...

É. Nesse instante, corto e volto ao vagabundo e à moça, ainda sentada no mesmo lugar, no outro extremo da sala. Agora o público sabe e a pergunta que faz é: "Como o vagabundo e a moça vão descobrir esse homem?" Um policial que lá se encontra avista a heroína e a reconhece, pois ela é
a filha de seu chefe. Vai telefonar. Para os músicos, há uma curta pausa durante a qual eles vão fumar num camarim e, ao atravessar o corredor, o baterista vê dois policiais chegando pela entrada de serviço do hotel. Como ele é culpado, esquiva-se discretamente, retorna seu lugar na orquestra e a música recomeça.

Agora o baterista nervoso vê, no outro extremo do salão de dança, os policiais conversando com o vagabundo e a moça. O baterista imagina que os policiais o procuram e acha que foi descoberto; seu nervosismo aumenta e ele começa a tocar mal, e o que faz com o bombo é muito ruim. Toda a orquestra se ressente e perde o ritmo da música por causa desse baterista titubeante. E a coisa piora. A moça, o vagabundo e os policiais se preparam para sair do salão pelo corredor que fica ao lado da orquestra. Na verdade, o baterista não corre mais nenhum risco, mas não sabe, e tudo o que vê são uniformes que avançam para ele. Seus olhos indicam que está cada vez mais nervoso; por causa de suas falhas na bateria, a orquestra é obrigada a parar, os dançarinos também e no final o baterista cai desmaiado no chão, arrastando consigo o bombo, que faz um barulhão, no exato momento em que o nosso grupinho ia cruzar a porta.

O que é toda essa barulheira? O que houve? A moça e o vagabundo se aproximam do baterista inerte. Dissemos no início do filme que a moça se dedicava ao bandeirantismo e era especialista em primeiros socorros. (Inclusive conheceu o jovem na delegacia ao cuidar dele, depois de seu desmaio). Então ela diz: "Vou tentar ajudar esse homem, socorrê-lo", e se aproxima dele; logo vê seus olhos agitados por tremores e, sem perder a calma, continua: "Dê-me uma toalha para enxugar o rosto dele, por favor". É claro que o reconheceu, finge que está cuidando do homem e pede ao vagabundo que se aproxime. Um garçom traz a toalha molhada e ela enxuga o rosto do baterista, que era um falso negro. A moça olha para o vagabundo e este lhe diz: "Sim, é ele mesmo".

Eu vi esse filme há muito tempo na Cinemateca e não me lembrava dessa cena, que foi extremamente apreciada. Todos acharam fantástica, sobretudo o travelling pela sala.

Isso me tomou dois dias, somente para o travelling.

É o mesmo princípio de Interlúdio: a câmera em cima do grande lustre, abarcando todo o hall de entrada e enquadrando, no fim do movimento, a chave da tranca na mão de Ingrid Bergman.

Isso é a linguagem da câmera, que substitui o diálogo. Em Interlúdio. esse grande movimento da máquina diz exatamente: eis que há uma grande recepção nesta casa, mas aqui existe um drama e ninguém desconfia, e esse drama reside num único fato, num pequeno objeto: aquela chave.
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Hitchcock Truffaut - Entrevistas, edição definitiva
Cia das Letras
2004

30 January, 2006

O homem vitruviano de Leonardo Da Vinci

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Para dar a medida exata do homem.

ÉTICA E ESTÉTICA

ÉTICA E ESTÉTICA
ÉTICA E ESTÉTICA
ÉTICA E ESTÉTICA
ÉTICA E ESTÉTICA
ÉTICA E ESTÉTICA
ÉTICA E ESTÉTICA
ÉTICA E ESTÉTICA
ÉTICA E ESTÉTICA
ÉTICA E ESTÉTICA
ÉTICA E ESTÉTICA
ÉTICA E ESTÉTICA
ÉTICA E ESTÉTICA
ÉTICA E ESTÉTICA
ÉTICA E ESTÉTICA
ÉTICA E ESTÉTICA
ÉTICA E ESTÉTICA
ÉTICA E ESTÉTICA
ÉTICA E ESTÉTICA
ÉTICA E ESTÉTICA
ÉTICA E ESTÉTICA
ÉTICA E ESTÉTICA
ÉTICA E ESTÉTICA
ÉTICA E ESTÉTICA

28 January, 2006

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O encontro, 2005

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O encontro
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com Ségio Guinze e Andrea Horta
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Direção: José Raul de Oliveira Lino
Roteiro: Inácio Veiga
Direção de fotografia: Andréa Iseki
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Edição: Marcos Zahoz Saturnino
Direção de elenco: Flávio Dias Marin
Direção de arte: Alexandre Goulart
Direção de produção: Fátima de Moura Cunha
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O encontro, 2005 - Curta/ELCV Posted by Picasa
O encontro, 2005 - Curta/ELCV Posted by Picasa
O encontro, 2005 - Curta/ELCV Posted by Picasa
O encontro, 2005 - Curta/ELCV Posted by Picasa

Esculpir o tempo, Andrei Tarkovski

Capa
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Em certo sentido, portanto, o sucesso dos meus filmes não me interessa, pois, quando estão terminados, não tenho mais poder algum de modificá-los. Ao mesmo tempo, porém, não consigo acreditar nos diretores que afirmam não se preocupar com a forma como o público irá reagir. Todo artista -- não hesito em dizê-lo -- pensa no encontro da sua obra com o público; o que ele pensa, espera e acredita é que essa sua produção irá se mostrar em sintonia com a época e, portanto, vital para o espectador, atingindo o fundo da sua alma. Não existe contradição no fato de que não faço nada de especial para agradar ao público e, ainda assim, espero ansiosamente que meu filme seja aceito e amado por aqueles que venham a vê-lo. A ambivalência dessa posição parece-me constituir a própria essência da relação entre o artista e o público -- uma relação plena de tensões. (p. 204)
Contracapa

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Esculpir o tempo, Andrei Tarkovski. 2a. edição, São Paulo. Martins Fontes, 1998.

Un chien andalou

Luis Buñuel e Salvador Dalí
(Um cão andaluz)
1929

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Un chien andalou (1929) - Marco do surrealismo Posted by Picasa

Andrei Tarkovski: sobre a função da arte

Gogol escreveu a Zhukovsky em janeiro de 1848: “... não me compete fazer nenhum sermão. De qualquer modo, a arte é uma homilia. A minha tarefa é falar através de imagens vivas, e não de argumentos. Tenho de exibir a vida de rosto inteiro, não discutir a vida.”

Quanta verdade há nisso! De outra forma, o artista estará impondo suas idéias ao seu público. Alguém terá dito que ele é mais inteligente do que as pessoas na platéia, o leitor com um livro nas mãos, ou o espectador na primeira fila do teatro? Acontece, simplesmente, que o poeta pensa por imagens, com as quais, ao contrário do público, ele pode expressar sua visão do mundo. É óbvio que a arte não pode ensinar nada a ninguém, uma vez que, em quatro mil anos, a humanidade não aprendeu absolutamente nada.

Se houvéssemos sido capazes de prestar atenção à experiência da arte e de permitir que ela nos modificasse de acordo com os ideais que expressa, já teríamos nos transformado em anjos há muito tempo. A arte tem apenas a capacidade, através do impacto e da catarse, de tornar a alma humana receptiva ao bem. É ridículo imaginar que se pode ensinar as pessoas a serem boas, assim como é impossível pensar que alguém possa tornar-se uma esposa fiel seguindo o exemplo “positivo” da Tatiana Larina, de Puchkin. A arte só pode oferecer alimento – um impulso, um pretexto para a experiência espiritual. (p. 55)

(...)

Esculpir o tempo, Andrei Tarkovski. 2a. edição, São Paulo. Martins Fontes, 1998.


Un chien andalou (1929) Posted by Picasa
Un chien andalou (1929) Posted by Picasa