As aulas seguiram no ritmo costumeiro, e muitos do grupo terminaram por se envolverem na execução de outros trabalhos realizados pela escola (um total de seis curtas) Entre esses participantes estava Marcela, que descobriu (e nos informou) sobre o local onde eram arquivadas as fitas de todas as produções. Isto nos animou, no sentido de nos dar esperança de que, por descuido, tivessem deixado nosso material junto com os demais. Não tivemos esta sorte. De fato, nossas fitas foram guardadas no cofre da escola (como soubemos mais tarde, por meio de um interno a quem demos a garantia do anonimato). Orientados por Maristela, elaboramos um projeto artístico (e inócuo) para utilizarmos a câmera mais sofisticada da escola. Aproveitando um deslize da coordenadora, conseguimos alcançar o cofre e recuperar as fitas, que legalmente, pertenciam a mim.
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